sexta-feira, 21 de outubro de 2011


















Histórico - Parte 1
1878 - Manoel Pereira Reis (1837-1922), pesquisador, professor e astrônomo do então Imperial Observatório do Rio de Janeiro (hoje Observatório Nacional), desliga-se dessa instituição devido a desentendimentos com seu diretor, o francês Emmanuel Liais (1826-1900). Pereira Reis, em sociedade com Joaquim Galdino Pimentel e André Gustavo Paulo de Frontin, adquire uma área no Morro de Santo Antônio, perto da Escola Politécnica do Rio de Janeiro, localizada então no Largo de São Francisco. Nesse terreno constroem um pequeno Observatório.

1880 - Galdino Pimentel e Pereira Reis ingressam no quadro de professores catedráticos da Escola Politécnica, onde Pereira Reis defende uma tese sobre a teoria completa dos cometas. Esses professores doam à Escola o observatório com todos os instrumentos cedidos por vários pesquisadores e instituições.

5 de julho de 1881 - É oficialmente criado o Observatório Astronômico da Escola Politécnica (mais tarde Observatório do Valongo). A principal tarefa desse novo observatório seria o ensino de astronomia e geodésia aos alunos da Escola Politécnica. Com o passar dos anos, o Observatório evolui e o próprio Pereira Reis vai estimulando a aquisição de instrumentos. São adquiridos teodolitos, meridiana, lunetas, o astrolábio e a luneta Pazos.

1906-1907 - O Observatório da Escola Politécnica é reformado, sendo importado o telescópio refrator Cooke & Sons, na época considerado de ultima geração, pois era equipado para fotografia astronômica (instalado no piso superior do Observatório do Valongo).

1911 - Pereira Reis, na direção do Observatório subordinado à Escola Politécnica, aposenta-se. Há então uma queda no ritmo dos trabalhos astronômicos realizados. Seu sucessor, o matemático Manoel Amoroso Costa (1885-1928), possuía mais vocação para a ciência pura que para a realização das tarefas exigidas pelo ensino prático, como as observações astronômicas.

1920 - Inicia-se a campanha de restauração e de melhoria do Centro da cidade do Rio de Janeiro. Decide-se pela demolição do Morro de Santo Antônio, assim como pela retirada do Morro do Castelo (que abrigava o Imperial Observatório do Rio de Janeiro).

1924-1926 - O Observatório da Escola Politécnica é transferido para a chamada Chácara do Valongo, situada no Morro da Conceição, e passa a se chamar Observatório do Valongo. As instalações no Morro da Conceição são praticamente idênticas às do Morro de Santo Antônio, como por exemplo, a entrada do Observatório, assim como os prédios que abrigam as cúpulas do telescópio Cooke e da luneta Pazos.
fonte:http://www.ov.ufrj.br/pmaov/p1.htm

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